segunda-feira, 2 de maio de 2016

Aquela sobre ter tido H1N1

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Sim, fui premiada com a gripe do H1N1.

Sim, estou ótima, 100% recuperada.

Sim, foi um susto. A gente nunca acha que vai acontecer com  a gente (eu sei, redundância...).

Sim, o controle glicêmico ficou uma verdadeira zona.

Não, eu não precisei ficar internada e não tive a tal síndrome respiratória aguda grave.

Agora que eu resumi os pontos principais, vamos aos detalhes.

A minha filha andava doente, com amigdalite, resfriada, aquela coisa de criança. Uns dias depois, comecei a me sentir gripada também, com muita dor nos seios da face. Como fui piorando, meu marido achou melhor me levar ao hospital. Tínhamos certeza de que era apenas uma sinusite. Detalhe importante: NÃO tive febre em nenhum momento.

Chegando ao hospital, a médica do pronto socorro me disse que era melhor fazer o teste do H1N1, já que eu faço parte do grupo de risco. Eu quase não fiz, porque é um exame muito caro e eu não acreditava que poderia estar com ela, já que, de novo, não estava com febre. No fim das contas resolvi fazer. Junto com o exame, fiz exame de sangue e tomografia dos seios da face e pulmão. 

Depois de muuuuuita espera, saio com o diagnóstico de... sinusite. O resultado do H1N1 iria sair em 3 dias. O segundo médico que me atendeu no pronto socorro me disse que eu não tinha H1N1 (sem ter visto meu exame) e nem deveria ter feito o exame. Nos dias seguintes eu comecei a me recuperar, fui numa festa na escola da minha filha e na festa do meu sobrinho de 3 anos. 

5 dias depois de ter ido ao pronto socorro voltei para a academia. Fiz um pouco de esteira e me senti muito cansada, como se estivesse piorando. Achei que fosse normal, que meu corpo estava se acostumando de novo com a academia.  Cheguei em casa, meu marido me perguntou se eu já tinha visto o resultado do exame do H1N1. Confesso que tinha até me esquecido... Quando entro na internet e vejo o resultado, que susto que eu levei! Positivo para H1N1!

fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=751&sid=8
Voltei ao P.S., me deram o Tamiflu (que naquela altura do campeonato pouco efeito iria fazer, mas como sou do grupo de risco, acharam melhor eu tomar) e 1 semana de repouso.

Vou falar para vocês, esse Tamiflu me deu muita hipoglicemia. Não tem nada escrito na bula que ele pode dar hipoglicemia, mas era tomar, esperar 1 hora que a glicemia despencava. Fora a sonolência. Ainda bem que eu pude ficar em casa e me cuidar. Entre as hipos que eu acho que foram do Tamiflu vinham as hiperglicemias. Controle glicêmico daquele jeito... mas entre mortos e feridos, eu me salvei. Meus companheiros fieis nesses dias foram: os dextros, água e pastilhas de glicose. Fiz muitos testes, muitos mesmo para tentar manter o mínimo de decência das glicemias... kkkkkkk...

Por que, apesar de ser do grupo de risco, eu não tive uma gripe super forte, com febre? Sinceramente, não sei! Talvez porque eu tomo religiosamente a vacina da gripe todos os anos e meu corpo estava mais preparado para enfrentar essa gripe? Talvez porque tenho apertado nos últimos meses o meu controle glicêmico e estava um pouco mais forte para combater a gripe? Talvez a combinação dos dois?

Por isso o importante, pessoal é : tomem a vacina!!!!!!!!!!!!!! Eu já tomei a minha, apesar de ter tido o H1N1, não vou dar chance para ter de novo (fui orientada pelos médicos a tomar). E vocês, já tomaram?

Um abraço!
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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Chega de gordura trans

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   É impressionante a diferença que faz uma alimentação saudável na vida de um portador de diabetes, seja tipo 1 ou tipo 2. Eu vejo isso na prática. Quanto mais saudável eu como, melhor o meu controle glicêmico no meu dia a dia, sem sombra de dúvidas! Alimentação saudável, exercício físico e medicamentos. Esse é o nosso mantra, não é verdade?
  Por conta disso,  sociedades médicas (explicado abaixo) escreveram uma carta aberta ao ministério da saúde e Anvisa cobrando a retirada da gordura trans dos alimentos. A convite dos organizadores do Dia Mundial do Diabetes, blogueiros de diabetes entraram no movimento para divulgar informações sobre o Dia Mundial do Diabetes e esse é o primeiro tema que estamos divulgando hoje.
 Segue o texto que a minha amiga Silvia Onofre escreveu em seu blog João Pedro e o Diabetes explicando o movimento e a importância da retirada da gordura trans de nossos alimentos.
Clique AQUI para ler o texto no próprio blog João Pedro e o Diabetes.


Carta Aberta ao Governo Brasileiro e Anvisa

Como já dizia minha avó: "Cuide de sua saúde hoje e garanta um futuro saudável", sim a Dona Ana sabia das coisas. Estamos voltando as raízes da alimentação saudável e a luta se faz necessária para conscientizar as pessoas.

E como a saúde é primordial para a qualidade de vida, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), em carta aberta divulgada em 25/08/2015, exigem que o Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), determine a RETIRADA COMPLETA em tempo hábil, de todo alimento que contenha GORDURA TRANS, à semelhança do que já acontece na Europa e nos EUA.

As gorduras insaturadas trans, conhecidas como gorduras trans são associadas a um risco elevado de morte por doença cardiovascular, obesidade e hipertensão com colesterol elevado. Elas são encontradas especificamente em produtos processados, nos óleos hidrogenados que os mantêm conservados.

"No Brasil, o Guia Alimentar para População Brasileira (GAPB), lançado em 2006, restringe o consumo de gordura trans a 1% do valor energético diário, o que corresponde a aproximadamente 2 g/dia em uma dieta de 2.000 calorias. Mesmo existindo um documento da OMS emitido em 2004, o Ministério da Saúde baseou-se na sugestão publicada pela Organização em 1995, para orientar o valor no GAPB. Diante do exposto, questiona-se a manutenção desse limite de consumo máximo de gordura trans.", de acordo com o documento.

"A participação de alimentos industrializados contendo gordura trans na dieta contemporânea é traço marcante do padrão alimentar atual da população. Seu consumo causa impacto na saúde, tanto no desenvolvimento de doenças crônicas quanto no estado nutricional", afirma o documento.

Eis a carta na íntegra:

"Dia 14 de Novembro é o Dia Mundial do Diabetes, doença epidêmica que atinge mais de 350 milhões no mundo todo.
No Brasil, estima-se 14 milhões de pessoas e a maioria obesos, hipertensos com colesterol elevado e com risco de morte por doença cardiovascular muito elevado.

A participação de alimentos industrializados contendo gordura trans na dieta contemporânea é traço marcante do padrão alimentar atual da população. Seu consumo causa impacto na saúde, tanto no desenvolvimento de doenças crônicas quanto no estado nutricional.

Os ácidos graxos trans podem ser sintetizados pela fermentação bacteriana e estão presentes em pequena quantidade nas carnes e no leite, mas sua principal fonte é a gordura hidrogenada, muito utilizada em produtos industrializados.
Considerando a repercussão desse padrão alimentar e seus efeitos deletérios à saúde, em 2004, a OMS lançou a Estratégia Global para Promoção da Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde com a meta de eliminação do consumo de gordura trans industrial.

No Brasil, o Guia Alimentar para População Brasileira (GAPB), lançado em 2006, restringe o consumo de gordura trans a 1% do valor energético diário, o que corresponde a aproximadamente 2 g/dia em uma dieta de 2.000 calorias.
Mesmo existindo um documento da OMS emitido em 2004, o Ministério da Saúde baseou-se na sugestão publicada pela Organização em 1995, para orientar o valor no GAPB. Diante do exposto, questiona-se a manutenção desse limite de consumo máximo de gordura trans.

Neste sentido, a SBD junto com a SBEM e ABESO, vem a público neste momento de mudança mundial em relação aos hábitos de vida, solicitar a RETIRADA COMPLETA em tempo hábil, de todo alimento que contenha GORDURA TRANS.
E com apoio da ciência moderna, temos um racional para exigir esta atitude. Que melhore a saúde do brasileiro, que o governo se responsabilize por normas que protejam as pessoas."


Este post é a primeira Blogagem Coletiva do Grupo de Influenciadores Digitais do Dia Mundial
Recentemente, adotando uma nova linha de relacionamento digital, a SBD, a SBEM e a equipe de trabalho do Dia Mundial do Diabetes, criaram o Grupo de Influenciadores Digitais do Dia Mundial.

Os primeiros blogueiros que participaram de uma mobilização em 2013 foram convidados a dar início ao projeto e sugerir nomes para compor o Grupo dos Influenciadores pelo WhatsApp.

Nas primeiras trocas de mensagens, observou-se que se é para mobilizar nada como um grupo que analisa, discute, sugere e dá mil ideias. São várias trocas de mensagens e sempre objetivas, entre os 25 membros, entre blogueiros, diretoria das entidades e equipes de trabalho.
Nós estamos nessa!!! =D



Fonte:




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domingo, 7 de junho de 2015

Controle glicêmico no automático

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Ano que vem eu completo 30 anos de diabetes. São incontáveis agulhadas de injeção e de dextro, inúmeras hipoglicemias, inúmeras hiperglicemias, 1 internação por hipoglicemia severa, 1 gravidez bem sucedida de alto risco e a lista vai embora.

Diabetes faz parte do meu dia a dia assim como escovar os meus dentes, tomar banho, dirigir. São coisas que fazemos no modo automático, não precisamos pensar para fazer essas coisas. Está tudo automatizado. Foi nessa onda de estar tudo automatizado que eu co
mecei a automatizar o meu controle de uma forma muito, muito perigosa. Glicemia em 200? Tomo insulina e pronto. Glicemia em 40? Como carboidrato de rápida absorção e pronto. Eu tenho há algum tempo passado por um turbilhão de coisas na minha vida e deixei meu controle glicêmico no modo automático. Tinha muita coisa na cabeça para gastar tempo com isso. Vocês já devem imaginar para onde esta história está indo.

Semana passada tinha consulta com a minha endócrino. A segunda do ano. Eu finalmente consegui baixar os dados do meu glicosímetro para o meu computador. Quando eu vi os gráficos, eu quase caí da cadeira. Eu estava com números para todos os lados. Muitos deles fora da meta. Muitos mesmo. Sabe como eu não tinha percebido isso? Resposta: modo automático. Passei muito tempo sem ver de forma crítica os meus dextros. Só ia corrigindo conforme a necessidade achando que estava tudo bem. O mais bizarro de tudo isso é que eu não entendia o motivo de não ter uma hemoglobina glicada melhor. 

Na consulta, a minha endócrino quase caiu da cadeira também quando viu os dados do meu glicosímetro. Ela me perguntou se eu tinha percebido o tanto de hipoglicemia que eu venho tendo. Eu olhei espantada para ela e respondi sinceramente que não. Foi aí que ela me disse que eu tinha me acostumado com o meu descontrole, que estava no modo automático. Ela está certíssima. Mudamos valores e horários de insulina basal e bolus. Essa mudança ainda não ficou bacana. Só que dessa vez eu não estou no modo automático. Vou entrar em contato com ela amanhã para ajustar de novo as doses de insulina da bomba de infusão.

Eu já falei aqui no blog, diabetes não para para vivermos problemas, sejam eles de desemprego, de doença na família, crise no casamento. Ele não para para termos um parto tranquilo, uma cerimônia de casamento sem hipoglicemia ou para prestarmos vestibular sem interrupções desagradáveis que ele possa nos dar. Por isso, o melhor é sempre estarmos atentos, sempre nos cuidarmos, sempre darmos o nosso melhor. A vida é boa demais para deixarmos o diabetes atrapalhar os nossos sonhos, nossos objetivos.

E você, como está? Como anda o seu controle glicêmico?
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terça-feira, 26 de maio de 2015

Eu gostaria que você soubesse!

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Eu já li posts em outros blogs (tanto em português como em inglês) que fazem essa lista e hoje resolvi fazer a minha própria lista.

O que eu gostaria que as pessoas soubessem sobre o diabetes:

1. Fazer o papel de um órgão seu que não funciona é muito difícil!
2. Eu posso sim comer doces.
3. Eu posso não parecer doente e não sou doente, mas na verdade eu tenho uma doença crônica que as vezes me faz sentir doente.
4. Diabetes é uma doença que envolve tanto a parte física, quanto a parte mental e emocional.
5. Chá de pata de vaca e água de quiabo não vão me curar.
6. Falar para mim que iria morrer se tivesse que tomar injeção todo dia não me ajuda em absolutamente nada. Para dizer a verdade, se você tivesse diabetes tipo 1 e não tomasse injeção todo dia, você iria morrer mesmo.
7. Nem sempre fazer tudo certo significa que a glicemia estará controlada. Isso não significa que  eu não preciso fazer tudo o que está ao meu alcance para tentar controlar a glicemia.
8. Falar da tia avó da vizinha da melhor amiga da sua prima que teve a perna amputada e ficou cega por causa do diabetes também não contribui em nada para mim.
9. Furar o dedo para fazer um dextro as vezes dói mesmo. Dói pra caramba (ainda bem que não é sempre que isso acontece).
10. Eu preciso de compreensão e de apoio, não de críticas.
11. A chance da minha filha ser diabética tipo 1 é de 5%. Igual a sua chance de ser diabético.
12. Ter uma "vida normal" é bem relativo... não acho muito normal furar o dedo 10 vezes por dia para saber como está a glicemia, andar um aparelho grudado no corpo 24 horas por dia, contar os carboidratos de tudo o que eu como, ter hipoglicemia, ter hiperglicemia, dentre tantas coisas. A verdade é que a minha vida é sim diferente, mas apesar dos desafios que enfrento todo dia, eu tenho uma vida maravilhosa!
13. A constituição brasileira me garante o direito à saúde. É meu direito receber todos os insumos para o diabetes pelo governo.
14. Diabetes tipo 1 é uma doença auto imune. Isso significa que o meu próprio corpo ataca as células produtoras de insulina. Eu nasci com a predisposição para o diabetes e aos meus 7 anos eu desenvolvi a doença. Eu poderia ter comido doce feito louca não faria a menor diferença. Comendo ou não doces eu seria diabética do mesmo jeito.
15. Mulheres diabéticas tipo 1 podem ter filhos saudáveis, como foi o meu caso.
16. Eu não uso um beeper na minha cintura. Eu não parei na década de 90. É uma bomba de infusão de insulina. Porém, olhando fotos de um beeper, eu admito que parece mesmo um beeper! rsrsrsrsrs...

E você, o que você gostaria que as pessoas soubessem sobre o diabetes?



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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Um pouco de inspiração para todos nós!

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    O dia a dia de um diabético muitas vezes é tranquilo, com tudo nos eixos, sem hipos, sem hipers. Porém, tem dias que são insanos! Fazemos tudo certinho, contamos carboidratos, aplicamos insulina, comemos saudável e de uma forma inexplicável a glicemia teima em ficar muito alta ou muito baixa e não conseguimos descobrir o motivo. Pode ser difícil também porque a rotina, apesar de incorporarmos ao nosso dia a dia, é cansativa. Ou talvez porque a gente está morrendo de vontade de comer aquela comida ou tomar aquela bebida que sabemos que precisamos abrir mão naquele momento para manter a glicemia em ordem. Os motivos são muitos, os desafios as vezes parecem ser intransponíveis. A gente desanima, acha que não vai aguentar mais um dia com a tal da bete. Quando chegamos nesse ponto, temos duas opções: ou continuamos lutando ou nos entregamos e desistimos.
    O que fazer quando entramos em depressão, com vontade de simplesmente ignorar a diabetes, ficar apenas reclamando e incorporarmos o papel de vítimas, de coitados? Vou dizer para vocês uma coisa que eu faço antes de chegar nesse ponto. Eu procuro uma fonte de inspiração. Procuro ver histórias de pessoas com grandes desafios que enfrentam a cada dia e que são vencedoras. Isso me dá ânimo, me lembra de que se eu quiser, eu também posso vencer as minhas lutas!
http://construir.daysesene.com/files/2013/07/editor-02-03.jpg
   Pensando nisso, quero compartilhar hoje a história do Nick Vujicic. Nick nasceu sem os braços e
sem as pernas. Os médicos fizeram todos os tipos de exames para tentar entender porque ele nasceu com essa malformação, mas não encontraram uma resposta. Em seus primeiros meses de vida, seus pais não conseguiam entender ou aceitar um filho sem braços nem pernas. Aos 8 anos de idade Nick tentou se suicidar. Porém, através da fé dele em Deus, ele conseguiu entender que a mudança que ele tanto queria no seu corpo precisava ser em seu coração e não nos seus membros inexistentes.
   Hoje Nick tem uma ONG chamada Life Without Limbs (Vida sem Membros). Ele dá palestras pelo mundo todo. Ele já esteve na presença de líderes de nações. Ele é casado com uma linda mulher, tem um filho e sua esposa está grávida do segundo herdeiro. Ele surfa, ele pratica snowboard. Ele já ajudou muita gente. Muita gente mesmo.
   Eu disse uma vez (nesse post) que detesto a comparação de diabetes com outras doenças ou deficiências. Continuo pensando da mesma forma. Sabemos que existem pessoas que sofrem mais que nós, que tem doenças sem nenhum tipo de tratamento, mas sabemos também do nosso próprio sofrimento. Por isso eu me recuso em dizer, "tá vendo??????????? Se ele consegue, você deveria ter vergonha de reclamar!!!!!". Prefiro dizer "olha só, você pode encontrar a força necessária para enfrentar a diabetes! Você pode vencer os desafios que ela impõe sobre sua vida! Você pode ser saudável! Você pode ser feliz!" Eu encontro a minha força, a minha esperança, a minha energia todo dia em Deus. Parafraseando o Nick, Ele não mudou o meu pâncreas, mas mudou o meu coração!
   Por favor, tire 13 minutos do seu tempo para ouvir um pouco da história do Nick contada por ele mesmo. Prometo que esses 13 minutos irão ecoar no seu coração por muito tempo!



Abraços!
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